Cerca de 40% das pessoas com esclerose múltipla estão fora do mercado de trabalho, segundo pesquisa da Firjan, com apoio da Roche Farma Brasil.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune que ainda não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento, que visa, em especial, a recuperação do sistema imunológico, é medicamentoso e inclui mudanças nos hábitos de vida.
Algumas simples adaptações, portanto, poderiam contribuir para que mais pacientes com esclerose estivessem trabalhando: trabalhar sentado, flexibilidade de horário, pausas durante o expediente, carga de trabalho previsível, sem falar na estabilização da doença e na devida medicação.
De acordo com dados do INSS (2014 a 2018), no entanto, o número de pacientes com esclerose que se aposentam precocemente é elevado. Entre as mulheres, são 58,25%; entre os homens, são 74,30%. Do total de benefícios concedidos no período, 53,14% foram pra pessoas com menos de 45 anos.
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