A fadiga refere-se a um sentimento subjetivo de cansaço ou exaustão, diferente de fraqueza e sonolência. Reflete mudanças objetivas no desempenho ao longo do tempo, como a perda da resistência ao caminhar, da eficiência cognitiva, de forças com repetidas contrações musculares.
O cansaço mental, físico e emocional pode se desenvolver e tais sintomas são comuns a pessoas com doenças neurológicas. Indivíduos com esclerose múltipla, epilepsia, que tiveram um acidente vascular cerebral e até que sofrem com a enxaqueca episódica costumam experimentar, mesmo de vez em quando, a fadiga. O mesmo se aplica a pessoas com depressão, ansiedade e transtornos de humor.
Mas é possível gerenciar a fadiga. A chave está no equilíbrio. Deste modo, aí vão algumas estratégias para aliviar o problema.
- Avalie seus medicamentos. Fadiga e sonolência são efeitos colaterais de muitos medicamentos. Fale com seu médico;
- Facilite o exercício. A falta de atividade física pode piorar a fadiga. Assim, tente diferentes tipos até encontrar o que mais lhe agrade;
- Pratique mindfulness. A meditação, por exemplo, melhora a qualidade de vida e diminui a fadiga;
- Trate distúrbios do sono como a apneia. Uma soneca curta, de 10 na 20 minutos, também pode aliviar a fadiga;
- Use seu tempo com sabedoria. Organize seu dia;
- Seja positivo. A maneira como você lida com os desafios pode afetar a fadiga para melhor ou pior;
- Considere a possibilidade de realizar uma terapia comportamental cognitiva. Ela ajuda a mudar pensamentos e sentimentos negativos sobre sua condição ou sintomas, pode melhorar o senso de controle e a capacidade de economizar energia;
- Coma bem. Uma dieta pobre pode alimentar a fadiga;
- Fique calmo e mantenha-se hidratado;
- Cuide do seu humor;
- Trabalhe com um terapeuta ocupacional, que lhe guiará no estabelecimento de rotinas que simplifiquem sua vida e conservem sua energia.
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