Esclerose múltipla: é possível conviver com ela

A comediante Claudia Rodrigues, diagnosticada com esclerose múltipla, após 6 anos afastada do trabalho, está de volta aos palcos. Ela trava uma luta diária, mas prova que, sim, é possível viver com as limitações impostas pela doença.

Em torno de 40 mil brasileiros sofrem com a esclerose múltipla, doença neurológica, crônica e autoimune que ainda não tem cura, porém pode ser controlada. Afeta o sistema nervoso central, que é lesionado em múltiplos lugares e, assim sendo, pode dar origem a diversos problemas.

Entre os sintomas estão alterações na fala, no equilíbrio, na coordenação motora, na bexiga, na visão, dormência e formigamento nos membros. A doença pode evoluir em surtos, de modo que os sintomas podem durar de dias a semanas e deixar sequelas ou não. Também pode evoluir de maneira lenta e progressiva.

O diagnóstico não é fácil, feito por exclusão. É clínico e conta com exames laboratoriais e de imagem, em especial, a ressonância magnética, essencial para a comprovação da hipótese clínica. Menos de 5% dos casos são ditos hereditários.

Os tratamentos visam a recuperação do sistema imunológico, ou melhor, a qualidade de vida do paciente, diminuindo suas incapacidades, e incluem diversos medicamentos, além de mudanças nos hábitos de vida.

Atenção à dieta, à qualidade do sono, ao estresse e estímulo à prática rotineira de atividades físicas são muito importantes, tais quais as terapias de neurorreabilitação (psicologia, fisioterapia etc), de apoio (neurologia, urologia etc) e as complementares (acupuntura, shiatsu etc).

Article written by Barreto

Dr. Eduardo Barreto, neurocirurgião Ph.D especialista em coluna vertebral e dores crônicas.

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