Espondilite anquilosante. Eis um nome feio, meio complicado, de um problema que também não é nada simples de diagnosticar e que não tem cura. Contudo, pode ser tratado de maneira a possibilitar melhor qualidade de vida, não permitindo a calcificação da coluna, a unificação das vértebras.
Talvez você ainda nem tenha ouvido falar da doença, que é inflamatória, uma forma progressiva de artrite. Por acometer geralmente a coluna, é frequentemente confundida com uma lombalgia. Mas, diferentemente desta última, o incômodo é maior quando o paciente está em repouso, melhorando, se em movimento.
Acontece que, com o passar do tempo, a enfermidade causa a fusão de algumas vértebras da coluna que, por sua vez, fica menos flexível. A pessoa, então, fica curvada pra frente, como corcunda. E tal rigidez provoca grande incômodo, não só na coluna.
Assim, procure fazer um diário da dor, observando, além da frequência, se ela é de caráter inflamatório, que piora no período da manhã ou após o repouso prolongado, e melhora ao longo do dia, conforme a movimentação do corpo; se provoca rigidez na coluna ou aquela sensação de estar enferrujado; se são sentidas dores na região lombar e também nos glúteos. Olhos avermelhados, psoríase e alterações no intestino também devem ser considerados.
A qualidade de vida da pessoa diagnosticada com espondilite anquilosante e que não se trata devidamente, vale ressaltar, fica muito comprometida. A doença pode levar até à total imobilidade das articulações da coluna”. Portanto, na dúvida, corra para um especialista. Medicamentos, fisioterapia, exercícios e a correção postural deverão ajudar.
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